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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Com eles não há Depressão.




Se dor e lágrima tirasse cão da rua, com certeza muitos deles já estariam fora delas, se dependesse de mim. Por que toda vez que encontro uma cãozinho vagando pelas ruas, minha alma fica terrivelmente chocada, e afloram lágrimas que não consigo evitar. E graças a Deus que conheço muita gente com este mesmo sentimento. Derramam lágrimas por todos os cães que passam fome , são sofridos, agredidos e são mortos por gente que ao invés de coração no peito, tem uma pedra que bate dentro deles. Talvez por isto tenham uma vida destituída de amor e de luz. Não quero dizer com isto no entanto,de que, quem não gosta de de cachorro venha ser mal. Meu filho não gosta muito deles, no entanto ama os animais da terra. O problema é que muitos como ele, não tem paciência nem tolera os latidos deles. Mas é preciso entender que estes bichinhos são gratos a nós, e se eles latem, é porque suas vozes são estas, e eles querem com isto estar o tempo todo se comunicando, nos avisando que tem gente no portão, nos chamando e por ai vai. Que eles tem razão para estar latindo, isto eles tem. Os cachorros nos avisa da presença de gente fora do nosso convívio e dentro também. E até de gente que não é da terra. Era o caso do nosso cachorro Bil que já morreu. Ele sentia a presença de espíritos, ou sei lá como queiram chamar. E acreditem, quando foi o tempo de minha mãe deixar este mundo, ele sentia a presença de algo que não tem como descrever. Porque não se via nada. Mas apenas era sentido sua presença, pelo alvoroço que o cachorro fazia. Deus, ele sentia muito medo, este medo que el sentia, passava para todos que estavam ao seu lado. Não verdade não era um medo comum, era um pavor intenso, que ele se escondia todo oiriçado debaixo da mesa, as vezes procurava se esconder atrás das pessoas de casa. Sei que aquilo era pavoroso para ele e para nós também. Eu persentia que não era algo bom. Que alguma coisa de ruim estava para acontecer na nossa família. E foi ai que descobrir o que estava acontecendo. Minha querida mãe estava muito doente, e em breve nos deixaria. E passou um tempo até que. A mesma coisa que avisou através do cachorro que minha mãe nos deixaria, veio avisar da morte de um antigo amigo de meu marido . Foram alguns avisos idênticos. Medo, latido de pavor de pouco duração. E logo se ficou sabendo que o Roberto, um chileno, havia falecido de câncer na cabeça na Santa Casa. E assim, ficávamos apreensivos toda vez que o Bil sentia a presença do informante da morte, como eu passei acreditar. Bil pegou um câncer no lado da boca. Não deu para salvá-lo. Ele não podia ser operado. Já tinha sofrido uma parada, quando apenas foi medicado. Nem mesmo medicamento era possível ele tomar. Seu coração acelerava com a presença de qualquer medicamento. Pelo menos foi isto que os médicos achava, diante do quadro de quase morte dele, quando apenas estava recebendo uma pouco de soro nas veias. Bil morreu tranquilo. Meu filho foi criado com ele. Desde a morte do Bil que ele não aceita mais nenhum cão na vida.


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